terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.

Pablo Neruda

Foto: Declaração de Amor

Ó maravilha! Voará ainda? 
Sobe e as suas asas não se mexem? 
Quem é então que o leva e faz subir? 
Que fim tem ele, caminho ou rédea, agora? 

Como a estrela e a eternidade 
Vive nas alturas de que se afasta a vida, 
Compassivo, mesmo para com a inveja... 
E quem o vê subir sobe também alto. 

Ó albatroz! Ó minha ave! 
Um desejo eterno me empurra para os cimos 
Pensei em ti e chorei. 
Chorei mais e mais... Sim, eu amo-te! 

Friedrich Nietzsche, in "A Gaia Ciência"

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